quarta-feira, 13 de março de 2013

Beth Tribal Fusion

Atenção bellydancers e tribalistas de Rio Claro e região:
Curso de ATS® com a Sister Studio Fat Chance BellydancerRebeca Piñeiro!
Neste sábado, 14H as 18h- primeira aula do Módulo 1.

Você conhece o American Tribal Style?

Muitas pessoas acreditam que o estilo tribal americano original é aquele representado por Rachel Brice e bailarinas afins. No entanto, a raiz desse estilo que se popularizou no mundo inteiro sob o título de Tribal Fusion está em outra criação americana moderna, conhecida pela sigla ATS® ou American Tribal Style®.

A árvore genealógica do ATS® data dos anos 60, mas o estilo só nasceu oficialmente em 1987, com a criação do grupo FatChance BellyDance® por Carolena Nericcio em São Francisco, CA. O ATS® possui várias características que o tornam singular. Sua postura preconiza peito aberto e erguido, passando uma impressão de integridade e orgulho. Seu repertório de movimentos é baseado na dança do ventre com toques de folclore oriental, flamenco e dança indiana. É também um estilo de improvisação coordenada em grupo em que a líder utiliza sinais para se comunicar com as outras, improvisando com base em um repertório comum a todas as dançarinas. A linguagem criada para desenvolver o improviso é tão bem estruturada que se torna imperceptível aos olhos do público. Isso também provoca uma maior integração entre as bailarinas, uma vez que precisam estar sempre atentas ao próximo sinal da líder. No ATS®, o importante é apresentar a dança como um conjunto, não existe individualismo já que a liderança é alternada durante uma apresentação. Também não existe o trabalho solo, embora eventualmente uma bailarina possa ir à frente do grupo dançar por alguns minutos. Mas a raiz do ATS® está justamente na cooperação, no trabalho em grupo. Daí também o aspecto tribal da coisa.

Outros pontos que contribuem muito para o espírito tribal do ATS® são os trajes e a música. Os trajes são extremamente elaborados e compostos de muitos elementos, grande parte oriunda de tribos da África do Norte, Oriente Médio e Índia. As músicas utilizadas são, em sua maioria, folclóricas da África do Norte e Oriente Médio. Por todos esses fatores e pela sensação geral transmitida por um grupo de ATS®, não é difícil que ele seja confundido com uma dança tradicional. Assim, ele foi batizado no início para espantar o medo que os mais conservadores tinham de que esse novo estilo fosse interpretado como algo tradicional. O “american” do rótulo deixa claro que as bailarinas estão geograficamente distantes da cultura que criou a dança e tomando liberdades artísticas com ela, e o “tribal style” descreve as dançarinas trabalhando em conjunto com um visual “tribal”.

Texto de Mariana Quadros

Rebeca Piñeiro teve seu primeiro contato com a Dança Tribal em 2006 ao assistir uma apresentação de Rachel Brice em uma das dinâmicas das aulas de Dança do Ventre com a professora Simone Martinelli e sentiu-se completamente envolvida. Sua curiosidade pelo estilo foi despertada, desde então, Rebeca se dedica a estudar esta arte.
Em 2008, viajou para os E.U.A. para estudar o ATS® [American Tribal Style®] que é a base principal para todos os estilos de tribais. Rebeca estudou 5 meses na Carolina do Sul com Roxanne Roundtree, que é uma FatChanceBellyDance® SISTER STUDIO na cidade Myrtle Beach,SC- USA.
Durante seu período de estudo no país, foi convidada a fazer parte do grupo oficial da escola e se apresentou com a Troupe HipNotic Rhythm em diversos lugares da Carolina do Sul.
Em novembro de 2012 retornou aos EUA para conquistar sua formação em ATS® no estúdio do FCBD® que fica na Califórnia, tornando-se uma Sister Studio, ou seja, capacitada a dar aulas de ATS®. Suas professoras de formação foram: Carolena Nericcio, Marsha Paulin, Kae Montgomery, Sandi Ball, Wendy Allen e Anita Lalwan.
Rebeca é dançarina profissional com DRT, conquistou o 1. lugar na categoria solo profissional tribal no Encontro Internacional Bele Fusco em 2011, ministra aulas e workshops de Tribal Fusion, ATS® e ITS. É colunista Tribal da Revista Shimmie e por dois anos consecutivos parte do corpo de jurados da modalidade Tribal do evento oferecido pela revista Shimmie em SP, convidada para eventos importantes voltados para dança tribal em todo Brasil, onde além de se apresentar nos shows de gala, ministra workshops e estuda com profissionais nacionais e internacionais para aperfeiçoar suas técnicas.
Ao longo dos anos estudou com as conceituadas dançarinas internacionais e nacionais: Zoe Jakes, Lady Fred, Mira Betz, Ariellah Aflalo, Sharon Kihara, Mardi Love, Anasma Vuong, Carolena Nericcio, Marsha Paulin, Kae Montgomery, Sandi Ball, Wendy Allen, Anita Lalwan, Roxanne Roundtree, Mariana Quadros, Gabriela Miranda, Nanda Najla, Isabel de Lorenzo, Aline Muhana, Kilma Farias, Bela Saffe, Paula Sampaio, Cibelle Souza, Paula Braz, entre outros.
Rebeca foi idealizadora e diretora do grupo “Ulan Daban” (ITS) por três anos, é promotora de workshops com diversas profissionais nacionais e internacionais, idealizadora e dona da rede Campo das Tribos (primeira escola voltada para o estilo tribal do Brasil) e do Festival Campo das Tribos que acontece anualmente em São Paulo-SP considerado o maior festival de dança Tribal da cidade e diretora geral da Cia. Campo das Tribos que reune em uma única Cia. núcleos de diversas modadaliades de Tribal.
Rebeca ensina em suas aulas de Tribal Fusion técnicas de ATS® como base principal do estilo tribal, dança do ventre aplicada ao estilo e elementos de diversas danças como flamenco, indiana, jazz, etc. As aulas de ATS® são divididas em módulos e seguem fielmente o proposto e exigido pela matriz do FCBD®.
Suas aulas ajudam a aluna a encontrar seu próprio estilo dentro do Tribal sempre com muito treino, teoria, dinâmicas, alegria e respeito pelas diferenças.
[box] “…tudo começa com um apagão, coração batendo forte, pés no chão junto a incrível sensação de estar levitando, olho para os lados e sinto que devo dominar cada centímetro daquele espaço, me movo, arrisco, sinto o coração batendo cada vez mais forte, o corpo está em uma incrível sensação de relaxamento e tensão, frio e calor, tudo ao mesmo tempo… consigo ver tudo que há dentro de mim neste momento… deixo meu corpo expressar movimentos que soam como gritos, sorrisos, lembranças, desejos e assim, dentro desta individual entrega, me sinto acolhida, segura e, quando dou por mim, percebo que estou dançando…” Rebeca Piñeiro

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